quinta-feira, 15 de abril de 2010

Música de cunho sociologo!

Música: Pra não dizer que não falei das flores.



Caminhando e cantando e seguindo a canção somos todos iguais braços dados ou não
Análise do trecho: esse trecho representa as passeatas que reuniam, em sua maioria, jovens que tinha consigo um desejo de mudanças, ambições, sonhos. E essa frase também nos mostra que independente de crenças e idéias, as pessoas são iguais, estando elas do mesmo lado ou não.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções caminhando e cantando e seguindo a canção
Análise do trecho: esse trecho mostra que as manifestações eram compostas por diferentes tipos de pessoas, agricultores, estudantes, professores, operarios, camponeses, mulheres, jovens e jornalistas.
Vem, vamos embora que esperar não é saber quem sabe faz a hora não espera acontecer
Análise do trecho: esse trecho contesta sobre aqueles que sofriam o momento na pele e não faziam nada, afinal não se muda um país, ficando parado e esse trecho também se refera a essas mesma pessoas que preferiam ficar em silêncio em vez de tentar alcançar a mudança junto aos manifestantes.

Pelos campos há fome em grandes plantações
Análise do trecho: fala sobre as pessoas que trabalhavam nos campos, ou que eram agricultores e que também sofriam com a ditadura, os poucos que possuíam um pedaço de terra a mesma lhe era tomada, os camponeses muitas vezes eram despejados e acabavam por passar fome.

Pelas ruas marchando indecisos cordões:
Análise do trecho: cordões é como ficou conhecido os grupos de foliões que tomavam as ruas durante o carnaval, o nome refere-se a caracteristicas dos grupos serem formados de forma que as pessoas se sucedem.

Ainda fazem da flor seu mais forte refrão e acreditam nas flores vencendo o canhão
Análise do trecho: enquanto os militares reprimiam os protestantes com canhões, bombas de gás, e armas, a população saia nas ruas com cartazes e com a força de suas vozes, muitos atirando pedras e tudo o que se estivesse ao alcance, mas nada parecia ser tão forte e provocante quanto os gritos, as palavras de ordem dos movimentos estudantis, frases e músicas daquele ano, essas sim eram suas verdadeiras flores.
Há soldados armados, amados ou não quase todos perdidos de armas na mão
Análise do trecho: os soldados estavam sempre armados e dispostos a prender os manifestantes.
Nos quartéis lhes ensinam a antiga lição de morrer pela pátria e viver sem razão
Análise do trecho: os soldados aprendiam lições e como se houvesse uma lavagem cerebral aceitavam cumprir as ordens do governo, mas acredito que em sua maioria muitos sabiam exatamente o que faziam e concordavam com os planos e métodos. Como diz a frase eles aceitavam morrer pelo seu país, mesmo que para isso eles fossem recriminados pela população e tivessem que viver sem anseios e sem razão.

Somos todos soldados, armados ou não
Análise do trecho: na contradição de ser ou não soldados, todos eram, a diferença esta nas armas e na motivação.
Os amores na mente, as flores no chão a certeza na frente, a história na mão
Análise do trecho: a maioria, se não todas as pessoas que participavam ativamente dos manifestos eram motivados pelas perdas que sofriam, pelas mortes de amigos, parentes, conhecidos, pela dúvida do que aconteciam com as pessoas que eram levadas.

Aprendendo e ensinando uma nova lição
Análise do trecho: Grande parcela dos jovens brasileiros de hoje, desconhecem o período de 10 anos desde o golpe militar até o fim da ditadura, o desejo de mudança, a fome por liberdade e a coragem de lutar não está entre as principais prioridades do jovem do século XXI. O conformismo, a tecnologia, e várias outras novidades que surgiram após 1968, impedem
que estudantes despertem em si os mesmos desejos de mudança. Muitos jovens não
conseguem imaginar que existiu um tempo em que não havia internet, raves, DVD, CD, TV
em cores e muito menos TV a cabo, shopping centers, big brother, MSN, orkut, entre
outras coisas.

Um comentário:

  1. Você acabou esquecendo de mencionar que a analise foi retirada do blog "mestres da história" :/ http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2009/08/analise-critica-da-musica-pra-nao-dizer.html#!/tcmbck

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